segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Pila ku nha boi



Coda

Não que seja um vício interessante, embora dele sejamos dependentes, mas mal começa a matina, depois do jogging, nos vemos na obrigação de ler os Blogs, procurando incrementar o nosso entendimento do mundo ou suplicar aos deuses da esquina alguma luz (da Electra não, pleaaaaaaaaaaase) para a nossa burrice. Como metaforizaria um poeta, somos eternos aprendizes. Por isso, somos também humildes, cientes de ainda nada sabermos, mas, gozões ainda, curiosos de trazer esse tourozito (um novilho, se nos parece) para a nossa tourada.

Homo urbanus

A chegada do “Homo urbanus” deveria ser matéria de comemoração, já que, pela primeira vez na História, a metade da humanidade vive em zonas urbanas. Mas, dos seus 3 biliões de habitantes, 1 bilhão vive em bairros marginalizados. O que é a cidade, ao fim e ao cabo? A Ética, a Estética e a Qualidade de Vida, dirá Maukie. O futuro, que é a condição mental e ontológica da felicidade.

Futuro

Saudade do futuro, disse-o há dias alguém. Não é uma frase de arromba, nem um To Be or Not To Be, mas vinha com alguma pinta. Em verdade, nós almejamos o futuro. Não conseguimos ficar betinhos e embevecidos (Ó que sabe na munde!) com isto a cheirar à merda e o forasteiro a mijar nos becos. Há questionamentos a fazerem-se, companheiro. Em que cidade topamos tanto ladrão, thug e salafrário num ai de apagão da Electra? Em que cidade moram menos artistas a sério e há tantos pseudo-intelectuas na praceta, por metro quadrado? Em que cidade os bêbados se embriagam assim de quatro por metros cúbicos de álcool? Saudade do futuro, sem dúvida…

Conselho

Pessoa diria: Para ser grande, sê inteiro. Mas a minha avó, que também tinha os seus rasgos de boa verve, aconselhava: Louvor em boca própria é vitupério…

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