O debate, bem urdido como terá sido, fez mais estória que História. Há enigmas e incógnitas que ficam no ar. Primeiro, as máscaras usadas não se adaptam aos rostos. Segundo, se o debate era confrontar os primeiros-ministros da II República, faltou Gualberto Rosário no painel. Se o mesmo era confrontar a governação e a contra-governação (à guisa de situação-oposição), a sociedade queria ver José Maria Neves e Jorge Santos. E se a ideia (de uma subjectividade que não se explica) fosse o interface dos próximos presidenciáveis (por sinal, jamais providenciáveis), na minha modesta opinião, estaria a faltar pelo menos mais três respeitáveis cidadãos com assaz ambição. Quanto ao conteúdo do debate, convenhamos que os dois cidadãos estão à altura de governar ou de presidir esta República. Competência é que não lhes falta. Mas já que há fumo (a nos sufocar até), passemos a procurar o fogo dessa História. Aliás, estória, diga-se em abono da frontalidade!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Debate
O debate, bem urdido como terá sido, fez mais estória que História. Há enigmas e incógnitas que ficam no ar. Primeiro, as máscaras usadas não se adaptam aos rostos. Segundo, se o debate era confrontar os primeiros-ministros da II República, faltou Gualberto Rosário no painel. Se o mesmo era confrontar a governação e a contra-governação (à guisa de situação-oposição), a sociedade queria ver José Maria Neves e Jorge Santos. E se a ideia (de uma subjectividade que não se explica) fosse o interface dos próximos presidenciáveis (por sinal, jamais providenciáveis), na minha modesta opinião, estaria a faltar pelo menos mais três respeitáveis cidadãos com assaz ambição. Quanto ao conteúdo do debate, convenhamos que os dois cidadãos estão à altura de governar ou de presidir esta República. Competência é que não lhes falta. Mas já que há fumo (a nos sufocar até), passemos a procurar o fogo dessa História. Aliás, estória, diga-se em abono da frontalidade!
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