terça-feira, 21 de outubro de 2008

Mão invisível


Novas da Campanha


Uma Barbie em Filadélfia, horrorosa como todas as Barbies, distribui um panfleto que mente: Obama não nasceu no solo americano. E esta? Pior só aquela língua de fora que um Blog crioulo intitulou de “Fi de Cadon”. Enquanto isso, um homem, nascido para falar com os cidadãos olhos nos olhos, continua a rodar a América a espalhar esperança…

Acerca da Crise

A mão invisível do mercado estava suja. Tão suja quanto aquele que traficava droga, armas e pessoas. Entre uma mão e outra apenas uma fronteira duvidosa da legalidade. O capitalismo especulativo e desenfreado, que fazia encolher o Estado e projectar o imperialismo dos “donos” do dinheiro, é o responsável por este enorme rombo (ou roubo, como já dissemos aqui). A crise é ambiental, energética, financeira, económica, social e ética. Tem mais impacto que a queda do Muro de Berlim que apenas reconfigurou as oligarquias e reconstruiu outro muro entre o Norte e o Sul – entre a riqueza e a pobreza. A mão invisível e suja do mercado guardava esse novo muro com ordem para matar. Mão tão suja que já nem se pode lavar. Amputá-la seria o remédio santo…

Da Arte

A questão é elevar a política à Arte e não reduzir esta a aquela. De resto, não gostamos de ver discursos políticos nas Galas Musicais. Em nenhuma gala. A palhaçada das apresentações, redundante como seria, também já basta. Os espectáculos devem manter a lógica da produção artística tout court. Deveria ser apenas um profissional de comunicação, comedido, gracioso e shrap, a anunciar os artistas e, em breve sinopse, o busílis de estarmos ali sentados em hora nobre. Os viscerais na bancada. Sem intelectrocratas, nem intelectualóides. Todos para fora do stage. E música…Maestro!

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