Mona Lisa
Jean-Michel Basquiat
Kind of Blue
O dia 31 de Dezembro de 2008, último deste ano em que Baraka Obama ganhou a presidência dos EUA e os israelitas destroem a Faixa de Gaza, na cidade da Praia, o tempo amanhece nublado e a brisa é fresca. Escuto, ainda na cama, "Kind of Blue", de Miles Davis. Folheio um livro que conta as "travessuras" de Basquiat e Diaz. Uma vez, em Nova Iorque, deambulei pelas ruas com os graffites de SAMO. Ainda hoje procuro os poemas que escrevi sobre Village. Perdi-os nas andanças entre Boston e Providence. Doravante, farei sketchs humorísticos dos políticos locais. Deixar sair "em liberdade" os assassinos das duas italianas, por incompetência do STJ, é o fim da macacada. Pessoalmente, estou farto da incompetência assassina. Há aqui uma mecânica de lesa moral e sociedade, que nos permite viver entre assassinos e traficantes, alguns até mascarados de polícias. Que verguenza! Riscos? Corro tais riscos fazendo um documentário sobre Eugénio Tavares. Em Janeiro, irei a Santiago de Compostela, Espanha, acertar com os galegos essa possibilidade. Aproveitarei a viagem para também acertar a publicação do Li Cores & Ad Vinhos, em Lisboa. Outros riscos? Trabalhar nos meus projectos, fazer 48 anos aninhados em ti e olhar-me ao espelho demoradamente. O dia 31 de Dezembro de 2008 é um pouco esta loucura. Pedes a Deus que me abençoe. Mas nunca se pode banhar na mesma água desse rio. O tempo é um estuário, uma veia aberta, kind of blue...
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