segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Yes...we can



Pablo Picasso
Man with a lollipop





Identidades



“Mestiçagens Socioculturais e Procura de Identidade na África Contemporânea: o Caso dos Países Africanos Lusófonos” é o título da conferência internacional, sob a égide da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) e o Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África (CODESRIA), que acontece esta segunda-feira, 3, e na terça-feira, 4, na cidade da Praia. Hotel Praia-Mar, mais precisamente. A não perder…



Ode Marítima



Luísa Queirós, uma das mais consequentes e coerentes artistas plásticos em (ou de?) Cabo Verde, inaugura, na terça-feira, 4, “Naufrágios e Barcos Abandonados”, uma exposição de escultura e pintura dedicada ao existencialismo (dramático, quase sempre) dos nautas, das naves e das navegações (in) conseguidas. Esta preciosidade acontece na Réplica da Torre de Belém, no Mindelo. Neste polegar da ilha, como diria Corsino Fortes, imaginamos essa mostra com ansiedade pessoana: o cais é uma saudade de pedra…



Solidariedade com Cuba



Na sexta-feira, 7, Mário Lúcio vai apresentar, no Cine-Teatro Municipal da Praia, um concerto musical em solidariedade ao povo cubano devido aos furações que fustigaram Cuba, recentemente. Depois, o artista seguirá em digressão internacional, promovendo essa mesma causa humanitária. Eis a agenda: Luxemburgo (Eglise St.Esprit) dia 12; Lollar (Kirchbergforum) 13; Potsdam (Nikolaisaal)14; Zürich (Moods - im Schiffbau) 16; St.Pölten (Musikcafe Egon) 17; Wien (Szene Wien) 18; Prag (Baracnickarychta) 19; Stuttgart (Laboratorium) 21; Dornbirn (Inatura) 23; Lisboa (Teatro São Jorge) dia 29 de Novembro. Os fundos angariados serão entregues ao Grupo de Solidariedade com Cuba. Eu sou solidário com Cuba; também por isso (e por muito mais), estou com Mário Lúcio…



Quase bíblico



É tempo" - tempo, talvez, de votar naquele que diz "Eu sou o escolhido". Parecido a Abraham Lincoln, Martin Luther King Jr. e a Jimmy Carter, Baraka Obama exala a “grandeza interior” que a América resguarda para, de forma recorrente, surpreender o mundo. Não haverá milagres, mas pela certa redenção dos males que afectam esse país e o mundo. Assisti, ontem, a um debate pela TCV sobre a “complexidade” das eleições americanas. Oportunidade perdida para se analisar as coisas de forma mais substantiva. Entrementes, rezamos (por um deus qualquer) que os votos não se derramem…

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