A Cultura tem 3% do Orçamento Geral do Estado, algo a se louvar, mas sobretudo a suscitar uma reflexão mais estratégica e mais partilhada sobre as políticas públicas para o sector. A grande questão será como e em quê aplicar tais recursos para que a Economia da Cultura ocupe um percentual mais destacado e mais efectivo (em termos do impacto sócioeconómico) no PIB de Cabo Verde. Importa saber qual a massa financeira da Produção Cultural e qual o Rendimento Per Capita do Produtor Cultural. Importa, sem que se perca a alma, fazer as contas. Para além das áreas que, ainda nesta fase, precisam de fomento público, importa saber que incentivos junto ao mercado da criatividade e da inovação, sobretudo das artes performativas, para que as mesmas se autonomizem e passem a produzir Cultura não como "pedintes", mas como activos importantes (e sem complexos) da economia cabo-verdiana. Yes, we can...
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