segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Com posição


Composition VIII
Wassily Kandinsky





"Alfa Pendular" rumo a Braga



Quem encontro no comboio? O jornalista Francisco Fontes que também se apeia no Porto Campanhã. As eleições na Guiné-Bissau, a antologia de poemas, o frisson em torno do poema de José Maria Neves e a necessidade de uma boa editora em Cabo Verde.



Os Deolinda



Sobre Os Deolinda alguém assim escreveu: Há uma longa série de clichés associados ao fado. Por exemplo, o fado tem que ter guitarra portuguesa. Os Deolinda não usam guitarra portuguesa. Ou, o fado tem que ser sisudo, sério, compenetrado, fatalista e triste. Os Deolinda não são nada disso. Ou ainda, o fado não pode ser dançado. E dança-se com os Deolinda. Ouço o disco “Canção ao lado” e gosto dessa química reconfortante.



Coup de foudre



Distante, há picardia, malícia e tacanhês. Esses bloguistas são como gladiadores. Ou mercenários. Matam-se uns aos outros. Tu sabes que isso é pouco saudável. Prefiro ler Les Mots e les Choses, de Michael Foucault. Tento de riso e de siso. Tempo bíblico de amar e de odiar. Mas, olha, novembrina esta solidão. Coup de foudre até com as horas que desandam no relógio...



Restaurante "Tia Matilde"



A convite de José Cunha, lá fomos jantar no restaurante "Tia Matilde". Não só porque fica ao pé do Hotel Sana Metropolitan, onde me hospedo em Lisboa, mas porque a canja de pato ali é divina e o coelho no forno mais que um poema. Eu, o Mito, o Zé Brazão e a companheira. E o Cunha, naturalmente. Amena cavaqueira que não dispensa os "estados gerais" da blogsfera crioula, a medíocridade das ofertas culturais da Praia e do Mindelo e o Fórum Internacional sobre a Economia da Cultura organizado pelo Ministério da Cultura.


Sem comentários: