Vampirizado
Completamente vampirizado, hoje não saio de casa. Respondo a uma dúzia de emails. Dou comigo na MSN a contar da entrega do relatório escolar e da conferência de ontem, na Academia de Letras e Artes do Nordeste. Preparo uma salada de alface, tomate, passas e atum de Cabo Verde, ao molho de bechamel. Ponho um litro de água de coco no congelador e ponho-me a ouvir Suzanne Vega. Vou aos Meus Documentos, do PC, e blogo um poema antigo, As retocadas fotos de Malraux –1.
Feliz Aniversário
O meu pai faz anos, amanhã. Com a perda irreparável da minha mãe, apercebi-me que nunca devemos adiar os abraços, afagos e outros mimos merecidos. Os dias passaram a custar mais, muito mais…
Diluiu-se coisa alguma
Afinal os intelectuais cabo-verdianos não conseguem radicalizar o discurso, quanto mais o pensamento. Incapazes de reformular paradigmas, estes mantêm-se lineares e maniqueístas. Estou absolutamente perplexo com os escritos de Humberto Cardoso, político relativamente esclarecido. O que ele afirma como “Diluiu-se Baltasar”, não passa de desmistificação da história. É que tudo estava montado falaciosamente, a contar a História com vozes viciadas. Com devido respeito, falaciosa é a frase de que a independência literária nasce com a Claridade. Por mais que se tente contextualizar o dito e por mais respeito que se guarde ao feito desse Movimento…
Pininha, o reizinho do escárnio
Leio também um texto de Casimiro de Pina, no Liberal Online. O amigo insulta, forte e feio, meio mundo. Se calhar nunca soube a sábia frase de Pedro Mexia de que um insulto custa um bocado. Dez insultos custam mais um bocado. Cem insultos não custam nada…
O Estrangeiro
Saio à janela e vejo a multidão na Praia do Meireles. Muito calor. Só tenho medo de não me tornar Mersault…
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