segunda-feira, 21 de maio de 2007

O claro, o iodo e a clara

Das escuras e sombrias, caladas
Ou apenas taciturnas, de plúmbeas
Quase nuvens ou melodias por dizer,
Estar dentro, qual iodo, em água tua…

Do rebordo do corpo, navegante
Serei sempre aos poros e pêlos,
Cabelos mais escondidos, onde,
Escusos, os prazeres cantam…

Serei também o ficar demorado
Pelas dunas e o voltear, assim,
Pelas ondas rentes aos teus pés…

Serei ainda o imprevisível outro,
O de gemer de sol e o cloro em clara,
A gema luz, gruta que te advinha…
Filinto Elísio

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