Li, em tanta sofreguidão, os versos todos
A verve tântrica de palavradas ilhas
E a praça se pressente, e a Brava ao largo,
E a quilha dos barcos em redondilhas.
A raiva toda, senti-a no corpo e na alma,
De pés descalços pelo dorso do vulcão,
Mãos percorrendo corpos de pedra negra,
Calcinados campos onde as uvas solfejam.
Li-os, página a página, a medra da cal
De tão brancas e térreas casas, arrieiros
E sobrados desaguam na matricial igreja.
O rufar dos tambores, o relinchar dos cavalos,
Em festas de pilão e bandeiras, e a procissão
Imensa (quase eterna) e eu nesse Presídio…
Filinto Elísio
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