Não busco a grandeza, nem a imortalidade
Quando, amiúde, teço a teia destes versos
Tão pouco sua graça divina e dela, profana,
Ofertada em corpo, luxúria e banho de pétala…
Busco, se tanto, uma luz como a de acalento,
Um soluço que debruce, seja pranto ou riso,
Na tua face, quando minto, pinto ou encanto,
Com meu canto, a cobra verde dos teus olhos…
Acariciando, sem receio, esteio da morte, sinto
As sombras da vida, em caminhos insinuados,
Virem todas dormitar no abrigo das palavras…
E pressinto nessa vinda, melodias e metáforas,
Broas, poemas e fonemas, orgasmos alguns,
Vinho, absinto, honras e outros descartáveis…
Quando, amiúde, teço a teia destes versos
Tão pouco sua graça divina e dela, profana,
Ofertada em corpo, luxúria e banho de pétala…
Busco, se tanto, uma luz como a de acalento,
Um soluço que debruce, seja pranto ou riso,
Na tua face, quando minto, pinto ou encanto,
Com meu canto, a cobra verde dos teus olhos…
Acariciando, sem receio, esteio da morte, sinto
As sombras da vida, em caminhos insinuados,
Virem todas dormitar no abrigo das palavras…
E pressinto nessa vinda, melodias e metáforas,
Broas, poemas e fonemas, orgasmos alguns,
Vinho, absinto, honras e outros descartáveis…
Filinto Elísio
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