1.
Dois dedos de conversa sobre "Les Amants du Pont-Neuf". Fazer o trilho de Baudelaire. E ler a frase de Rainer Maria Rilke: La solitude qui enveloppe les oeuvres d'art est infinie, et il n'est rien qui permette de moins les atteindre que la critique. Seul l'amour peut les appréhender, les saisir et faire preuve de justesse à leur endroit. Existencialmente...amar.
2.
Um colunista do Expresso das Ilhas - um tal Amândio Barbosa Vicente, se não estou enganado -, me atribui atitudes déspotas durante uma sessão aberta na Câmara Municipal da Praia. O colunista, ciente da impunidade, coloca em minha boca isto: “Que há determinados indivíduos pertencentes a certos quadrantes da sociedade que procuram negar o valor da historia, tais indivíduos vêm as coisas apenas por um óculos de ver, querendo minimizar a perspectiva histórica das coisas, esquecendo que o passado nos ajuda a compreender o presente e a perspectivar o futuro”. Quanta falácia! Na verdade, este fulano não passa de um moço de fretes, a soldo da "pequiníssima política". Mal sabe ele que sou pela ilimitada liberdade do cidadão. Pela cidadania transbordante capaz de rir desse absurdo localizado e de cartel, mas que se mente democratica, a fazer desta res publica uma grande negociata. Não, mon petit, Filinto Elísio não se ajoelha perante nada...
3.
A Semana de Cabo Verde em França, iniciativa da Cabo Verde Business Club e da Embaixada de Cabo Verde, foi um acto estratégico e vitorioso. Antes do balanço, para afinar as arestas, teremos já razões para sentir Cabo Verde...com orgulho. Deixo Paris, com saudades...
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