1.
Graças ao meu amigo Sílvio Baptista (o tal de Fala Coração, da CV Móvel, já viram) conheci a livraria Byblio, em Lisboa. Dei de caras ao dístico de Jorge Luis Borges que, em Torre de Babel, definia a biblioteca como uma espécie de Paraíso. Orgulhoso, lembro ao Sílvio que sou bibliotecário, com especialidade em ciência de informação. A administração, que se pretende pós graduação, é apenas uma prótese. Sou um homem dos livros. De os ler, de os escrever e de os manusear “com amor táctil”, no dizer de Caetano Veloso. Para além de Uma Questão de Beleza, a que me irei referir na postagem próxima, também compro o romance Quando Tudo se Desmorona, de Chinua Achebe, e Prosa Completa, de Woody Allen. Este último ainda não li. Guardo-o para este fim-de-semana, como um gourmet em estado de guloso…
2.
Quanto ao Quando Tudo se Desmorona, terá sido Nelson Mandela (o Divino Mandela) a dizer isto: “Na sua companhia, os muros da prisão caiam”. Ele referia-se também a Chinua Achebe. Tive a ventura de ter lido quase todos os livros desse nigeriano, brilhante contador de histórias, menos Quando Tudo se Desmorona. Li-o agora. Fez-me sair da platónica caverna, onde a luz é rara e os deuses são de esquina. Ele rendilha o romance com luz própria, de um telúrico incomum. Universal por ser autêntico. Profundo por ser ele…despeitadamente. Quando Tudo se Desmorona, é uma verdadeira incomodidade para uma certa intelectualidade que se masturba em torno da vitimização e da folclorização.
3.
Defronte à livraria Byblio, uma casa de vinhos interessante. A gerir os clientes, como uma cicerone graciosa e competente uma bela romena. Ela parecia saber tudo dos vinhos. E da beleza. Wine O’Clock…só poderia!
4.
Inaugura-se, na Achada de Santo António, uma livraria chamada Nho Eugénio. Abrir uma livraria na cidade da Praia, mais que evento, é uma ousadia cultural. Dou as boas-vindas aos promotores, com promessas de cliente assíduo. É uma espécie de Paraíso…
Graças ao meu amigo Sílvio Baptista (o tal de Fala Coração, da CV Móvel, já viram) conheci a livraria Byblio, em Lisboa. Dei de caras ao dístico de Jorge Luis Borges que, em Torre de Babel, definia a biblioteca como uma espécie de Paraíso. Orgulhoso, lembro ao Sílvio que sou bibliotecário, com especialidade em ciência de informação. A administração, que se pretende pós graduação, é apenas uma prótese. Sou um homem dos livros. De os ler, de os escrever e de os manusear “com amor táctil”, no dizer de Caetano Veloso. Para além de Uma Questão de Beleza, a que me irei referir na postagem próxima, também compro o romance Quando Tudo se Desmorona, de Chinua Achebe, e Prosa Completa, de Woody Allen. Este último ainda não li. Guardo-o para este fim-de-semana, como um gourmet em estado de guloso…
2.
Quanto ao Quando Tudo se Desmorona, terá sido Nelson Mandela (o Divino Mandela) a dizer isto: “Na sua companhia, os muros da prisão caiam”. Ele referia-se também a Chinua Achebe. Tive a ventura de ter lido quase todos os livros desse nigeriano, brilhante contador de histórias, menos Quando Tudo se Desmorona. Li-o agora. Fez-me sair da platónica caverna, onde a luz é rara e os deuses são de esquina. Ele rendilha o romance com luz própria, de um telúrico incomum. Universal por ser autêntico. Profundo por ser ele…despeitadamente. Quando Tudo se Desmorona, é uma verdadeira incomodidade para uma certa intelectualidade que se masturba em torno da vitimização e da folclorização.
3.
Defronte à livraria Byblio, uma casa de vinhos interessante. A gerir os clientes, como uma cicerone graciosa e competente uma bela romena. Ela parecia saber tudo dos vinhos. E da beleza. Wine O’Clock…só poderia!
4.
Inaugura-se, na Achada de Santo António, uma livraria chamada Nho Eugénio. Abrir uma livraria na cidade da Praia, mais que evento, é uma ousadia cultural. Dou as boas-vindas aos promotores, com promessas de cliente assíduo. É uma espécie de Paraíso…
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