sábado, 28 de outubro de 2006

VDMaktub, Bom de Vera ou o que mais queiram


Busquei por horas um nickname maneiro para este Blog, www.vdmaktub.blogspot.com . Pedi inclusive o concurso do Pranchinha que, vez por outra, me aparece com algo mais criativo. É que tu, Vera-Lúcia, és uma esteta em pessoa – nada a ver com os “mais iguais” do Triunfo dos Porcos, de George Orwell –, motivo que me levou à parcimónia de renomear o VDMaktub. Andando pela Av. Dom Luís, dei de caras como o nome – Bom de Vera –, bem chapado no frontispício de um prédio. “Eureka, si n ka pruveta es nomi, ki n kreka”…pensei num neolatinório terra-a-terra e alupekadu.

VDMaktub, diga-se em abono da verdade, parece até nome de agente secreto, desses que brigam contra o nosso dilecto James Bond. Onde foi Vera-Lúcia buscar o raio deste nome? Fê-lo, como vaticina o Pranchinha, para espantar José Bouquinhas, Pasqualini Settebellezze e Dom Charles, o Chaplin? Em caso afirmativo, ela teria razão, já que o pessoalzinho, além de bera, rasca e inculta, tem muito de caprino e nós, nisto de ética digital, somos todos vegetarianos. E, nesta fase veggie, não há espaço para os PêCêDês, sigla que responde por Pacóvios, Covardes e Desistentes, vulgo “laranjinhas da net”. Pois será VDMaktub, eivado dos belos textos de Vera-Lúcia de Deus e acompanhado dos gostosos acordes de Ricardo de Deus, o pianíssimo e veríssimo da deusa, para os mais chegados.

Tudo isso, para vos dizer que doravante chamarei este Blog de Bom de Vera, nem mais. Personalizando-o, bem à minha maneira, serei dele leitor assíduo e atento. Este point, já no começo, indicia corpo e alma. Forma e conteúdo. Uma harmonia entre a palavra e o ritmo. Aqui, a intenção e o gesto são feitos um para o outro. Tipo Romeu e Julieta. Refiro-me naturalmente à goiabada com queijo ou, em sua ausência querida, ao arroz com feijão. O eterno e transcendente baião-de-dois…

Uma última palavra sobre o VDMaktub, aliás BDV (Bom de Vera), não queira o leitor esgotar a sua percepção a cada leitura. Entrar no âmago do Artista é como deambular pelo labirinto. E Bom de Vera é fogo, não se revelando todo. Vou das chamas aos fumos, passando pelos seus incensos, e fica-me a sobrar a maior parte do enigma. Os meus cinco sentidos nem dão conta das virtualidades veladas deste Blog. A expectativa é o seu maior trunfo, diria até a sua carta na manga. Vera-Lúcia, estou com vontade de ler mais. Feita uma fome mesmo…

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