As horas inexistem, posto que a clepsidra
Se escusa de vir em vidro e areia, olhos-relógios
Das palavras caídas e dos enigmas acesos
Que se aninham a desoras, meu coração…
Morreu a mãe, o cão e a esperança, morreu tudo
E mesmo o que resta sob a capa deste circulo,
Sendo o mundo circense em sua gargalhada,
É o despenhar das torres nessa decadente Babel….
Para que o poema se faça, meu coração
Em seu gosto de manga, seu aroma de rosa
Ou seu halo de mulher, de repente seja sina
Quando não suave vertigem ou Portrait II…
Nas palavras se estalam as dores e não me digas
Puras metáforas as lágrimas no trilho das veias
Nem me cantes esse prenúncio das catedrais…
Se escusa de vir em vidro e areia, olhos-relógios
Das palavras caídas e dos enigmas acesos
Que se aninham a desoras, meu coração…
Morreu a mãe, o cão e a esperança, morreu tudo
E mesmo o que resta sob a capa deste circulo,
Sendo o mundo circense em sua gargalhada,
É o despenhar das torres nessa decadente Babel….
Para que o poema se faça, meu coração
Em seu gosto de manga, seu aroma de rosa
Ou seu halo de mulher, de repente seja sina
Quando não suave vertigem ou Portrait II…
Nas palavras se estalam as dores e não me digas
Puras metáforas as lágrimas no trilho das veias
Nem me cantes esse prenúncio das catedrais…
Filinto Elísio
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