Nu Vermelho
Não sou um voyeur compulsivo, mas gosto de ficar, em tempo esquecido (ou aquecido), a ver o Nu Vermelho, de Amedeo Modigliani. Não por ter falecido a 24 de Janeiro, data dos meus anos, mas porque há nudez, para lá daquela da lua, que nos apanha de chofre…
Na Diferença
No Blog Igualdade na Diferença, certos comentários concorrem à canalhice. Cada um consegue a estranha façanha de ser pior que o outro. Há até um poeta (de circunstâncias, mesmo com os seus surrealismos de merda) que se olha ao espelho e tenta “endrominar” a Eury com paleios de quem vai ao baile tomar conta do gira-discos. Anónimos assim lembram à anedota de “sanduíche de ambulambiche, com cu de fora” que Mito, nosso artista plástico, atribuía ao angolaníssimo Comandante Margoso (não nos referimos ao Blog Café, haja ressalva). Os animais, quando triunfam, são mesmo um Deus-nos-acuda…
Perfidus e Flatus
Pensei estar perante um ataque cardíaco ou um AVC: dores de cabeça, braços congelados, suores frios e dores no peito. Estive perante uma linda e simpática doutora de Braga, com ares de “menino da sua mãe” e o meu amigo Pedro Maciel, de namorada ao lado, chegou a ter peninha de mim. Em momentos assim, longe dos meus e do Autocarro nº 20, nem conseguia rir das “últimas” de George W. e punha-me a pensar, com todo o drama deste mundo, nos meus filhos Denzel e Pablo. De repente, depois das análises de sangue, electrocardiograma e prova de esforço, a doutora me descobre uma crise de gases…o catano. “Vossa Senhoria, em vez de comer os feijões, passa doravante pela provação dos deuses Perfídus e Flatos”. Pode?
Artifício poético
Falando nisso, quem está aí com essa de os versos serem espontâneos, sem engenharia, nem gramática? Não é ver um passarinho verde a passar e, tumba, a porra da metáfora a jorrar nesse chafariz da Praça Alexandre Albuquerque. Valerá também o seu lado oficinal. Um poema não nasce pronto. Tão pouco, ele cai da árvore da imaginação como fruta madura. É preciso pensá-lo com rigor matemático e introduzir nele a polifonia da música e da dança. Só então, tu, bela musa, hás de a ver com olhar novo e despido. Poesia é o catalítico de certo artifício, minha Princesa.
Não sou um voyeur compulsivo, mas gosto de ficar, em tempo esquecido (ou aquecido), a ver o Nu Vermelho, de Amedeo Modigliani. Não por ter falecido a 24 de Janeiro, data dos meus anos, mas porque há nudez, para lá daquela da lua, que nos apanha de chofre…
Na Diferença
No Blog Igualdade na Diferença, certos comentários concorrem à canalhice. Cada um consegue a estranha façanha de ser pior que o outro. Há até um poeta (de circunstâncias, mesmo com os seus surrealismos de merda) que se olha ao espelho e tenta “endrominar” a Eury com paleios de quem vai ao baile tomar conta do gira-discos. Anónimos assim lembram à anedota de “sanduíche de ambulambiche, com cu de fora” que Mito, nosso artista plástico, atribuía ao angolaníssimo Comandante Margoso (não nos referimos ao Blog Café, haja ressalva). Os animais, quando triunfam, são mesmo um Deus-nos-acuda…
Perfidus e Flatus
Pensei estar perante um ataque cardíaco ou um AVC: dores de cabeça, braços congelados, suores frios e dores no peito. Estive perante uma linda e simpática doutora de Braga, com ares de “menino da sua mãe” e o meu amigo Pedro Maciel, de namorada ao lado, chegou a ter peninha de mim. Em momentos assim, longe dos meus e do Autocarro nº 20, nem conseguia rir das “últimas” de George W. e punha-me a pensar, com todo o drama deste mundo, nos meus filhos Denzel e Pablo. De repente, depois das análises de sangue, electrocardiograma e prova de esforço, a doutora me descobre uma crise de gases…o catano. “Vossa Senhoria, em vez de comer os feijões, passa doravante pela provação dos deuses Perfídus e Flatos”. Pode?
Artifício poético
Falando nisso, quem está aí com essa de os versos serem espontâneos, sem engenharia, nem gramática? Não é ver um passarinho verde a passar e, tumba, a porra da metáfora a jorrar nesse chafariz da Praça Alexandre Albuquerque. Valerá também o seu lado oficinal. Um poema não nasce pronto. Tão pouco, ele cai da árvore da imaginação como fruta madura. É preciso pensá-lo com rigor matemático e introduzir nele a polifonia da música e da dança. Só então, tu, bela musa, hás de a ver com olhar novo e despido. Poesia é o catalítico de certo artifício, minha Princesa.
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