quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Blogs, (in) segurança e a acácia com cara de candelabro




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Manhã desacordada. Vou aos Blogs que interessam. Destes, os que mais interessam falam da Arte e da Comunicação. Há um que fala da Arte da Comunicação. Reino da Dinamarca? Ah, andas a fazer menção à Tapadinha PDM, que eu sei…

(In) Segurança…antes que anoiteça

Não me venham com essa que a questão da segurança ou a falta dela seja matéria para os entendidos, os tais “experts” de que estamos fartos. A segurança, tal como a inflação, tem a ver connosco que já não podemos namorar no Farol Maria Pia, nem devemos fazer a marcha matinal pela Av. Cidade de Lisboa. Naturalmente que votamos, trabalhamos e pagamos impostos, esperando em troca a obrigação pública e, dentre ela, a segurança pública. Se não pudermos levar os nossos filhos ao jardim, a medo dos assaltantes, é porque alguma coisa não vai bem no Reino da Dinamarca. Se os autocarros não vão a certos bairros, depois do crepúsculo, teremos de tomar medidas sérias…antes que anoiteça.

(In) Segurança I

É a cidade toda que se tornou numa grande zona crítica. A criminalidade extravasou-se de certos bairros e instalou o seu modo operandis na cidade toda. Os ladrões e os thugs, havendo alguma superstrutura que lhes apoie, têm de longe mais mobilidade e são de longe mais livres do que os honestos cidadãos. Devia ser ao contrário. Radicalmente ao contrário. Violentamente ao contrário. Refiro-me também, e com frontalidade, à necessidade de uma lei mais incisiva e dissuasora. O Código Penal e o Código do Processo Penal que deveriam ser mais duros com os criminosos e mais protectores para as vítimas.


(In) Segurança II

Em termos da abordagem mais premente, creio que há política a mais e polícia a menos. Sou abertamente a favor à decisão de a Polícia Militar reforçar a segurança pública, enquanto medida extraordinária, complementar e transitória que o momento e a opinião pública reclamam. Naturalmente que, a prazo, há que buscar soluções mais articuladas e mais sustentáveis, com recurso a abordagens sociológicas, pela requalificação da Polícia Nacional e outras. Por ora, o que se quer é a segurança nos bairros e a inequívoca ordem pública pela capital, prioridade não apenas dos munícipes, mas de todos os cidadãos cabo-verdianos. A capital, vocifere quem queira, é área da soberania e deve ser protegida como tal.

Acácia

Reino da Dinamarca (lá estás tu com Shakespeare!): Uns dão terrenos. Outros confiscam-nos. Febre de Setembro. Patrícia faz dramas de uma tragédia que resvala em comédia. Às vezes, sou de solilóquios. Outras vezes, gostaria de ser um estrela…luzindo há tanto tempo, para a dó do Poeta. Curtir o amanhecer no cais de pesca da Praia. Estar, anónimo e feliz, no Autocarro nº 20. É pá não chove para Santiago continuar lindooooooo. E a acácia, defronte, parece um candelabro esquecido…

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