domingo, 14 de setembro de 2008

Χρυσόμαλλον Δέρας



Perdoem-me pelo grego antigo, mas ele julgava-se um Argonauta. Fazer o quê? Viu a maqueta da torre em Constança (Roménia, meus caros) e, da sua enorme loucura, gritou “Argos”! Depois, com alguma pachorra para a Blogsfera, quis ser Jasão, o mais amado das criaturas. Ele deu uma gargalhada perante a fanfarra de fazer cair o Ministério. Não é à-toa que se puxa a linha desse linho, pensou. Será preciso mais parcimónia, peito para o caos e algo para preencher tal vazio. O bota-abaixo, banal valentia de afirmação, não atiça incêndio algum. Tudo não passa de uma grande treta. Baile de máscaras. Prefere ouvir Francis Cabrel, do álbum “Des Roses & Des Orties” ou, então, ler “Boa Noite, Senhor Soares”, de Mário Cláudio. De uma assentada. Vorazmente. Ei-lo (cada vez mais chalado): Não me amarro aos Mastros, nem me ajoelho aos Credos. Creio, com alto sentido de “falibilidade”, que Deus está no buraco negro. Quando Medeia, filha Eetes, se apaixona por Jasão, este conquista o Velo de Oiro. Voilá - Quero o amor, amar o amor. Que Hera também me ame, porra. O amor interessa; fazer cair o Ministério nem por isso. Sem romantismos, nem alumbramentos. Começa a ficar tarde…

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