De vez em quando, o fim da linha,
Por ter muito de infinito, é poema,
Como teu verso, de metáfora e meia,
Soletraria fossemos nós uno e vário...
Em tese, não haverá enfim morte,
Nem outra sorte, rosa ou cotovia,
Lua toda e parte nossa em desvario,
Que não balbuciasse esta alquimia...
Lago, espelho de água que desliza,
Códice da letra, da terra, da palavra,
Que lavra lágrima e ciência da beleza...
Sendo Ródano, mas tambem Oceano,
Tudo sendo nada e, no vagar, lugar
Onde sinta o mundo e te faça adeus...
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