Estou a escrever, a pedido do Mito, um artigo sobre Carlos Alberto (Catcháss) Martins, um dos mais importantes activistas, compositores e intérpretes da música popular cabo-verdiana. Passados muitos anos sobre o seu desaparecimento, ainda hoje Catcháss é relembrado pela sua postura de levar a música do interior da Ilha de Santiago aos centros urbanos de Cabo Verde e do mundo. De repente, os citadinos começam a ouvir e a cultivar o Funaná, o Finaçon e o Batuque. E a apreciar também a Morna e a Coladeira, de uma outra toada. Os arranjos já são mais complexos (com importações do Rock, do Blues e do Jazz) e as notas entram em dissonância (a lembrar os desvios do Samba e da Salsa), tudo, tudo, tudo para revelar a alma de uma parte “silenciada” de Cabo Verde. Agora, lembrei-me do documentário Songs of the Badius, do antropólogo americano Gei Zantzinger . Por isso, a mergulhar na obra de Catcháss, diria que também “ami n teni febri di funaná”…
sábado, 10 de fevereiro de 2007
Songs of the Badius
Estou a escrever, a pedido do Mito, um artigo sobre Carlos Alberto (Catcháss) Martins, um dos mais importantes activistas, compositores e intérpretes da música popular cabo-verdiana. Passados muitos anos sobre o seu desaparecimento, ainda hoje Catcháss é relembrado pela sua postura de levar a música do interior da Ilha de Santiago aos centros urbanos de Cabo Verde e do mundo. De repente, os citadinos começam a ouvir e a cultivar o Funaná, o Finaçon e o Batuque. E a apreciar também a Morna e a Coladeira, de uma outra toada. Os arranjos já são mais complexos (com importações do Rock, do Blues e do Jazz) e as notas entram em dissonância (a lembrar os desvios do Samba e da Salsa), tudo, tudo, tudo para revelar a alma de uma parte “silenciada” de Cabo Verde. Agora, lembrei-me do documentário Songs of the Badius, do antropólogo americano Gei Zantzinger . Por isso, a mergulhar na obra de Catcháss, diria que também “ami n teni febri di funaná”…
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