domingo, 1 de julho de 2007

Património Mundial com 22 lugares a preservar


O Comité da UNESCO elegeu 16 bens culturais, cinco naturais e um misto A Opera House de Sydney (Austrália), a cidade velha de Corfu (Grécia) e o edifício do campus universitário da Universidade do México fazem parte da lista dos 22 novos locais que a UNESCO classificou como Património Mundial. Das novas inscrições fazem parte 16 bens culturais, cinco naturais e um misto (cultural e natural).Europa e América do Norte e Ásia e Pacífico foram as regiões do globo com maior número de distinções (oito cada uma), seguindo-se África, com quatro. A região árabe e a América Latina e Caraíbas tiveram, cada uma, um lugar classificado. Depois desta decisão, a lista de lugares considerados a proteger por aquele organismo da ONU inclui um total de 851 bens, dos quais 660 são culturais, 166 naturais e 25 mistos. No dia em que revelou a nova listagem de bens, a Convenção para a Protecção do Património Cultural e Natural tomou uma decisão inédita ao desclassificar o Santuário de Oryx, em Oman (Península Arábica). O motivo está previsto no regulamento das candidaturas a Património Mundial: a Convenção da UNUESCO considerou existirem falhas na preservação do edifício, falhas essas que colocam em causa o seu valor universal. Daí a exclusão, um precedente que se abre na história do organismo. As exclusões não se ficaram, no entanto, por aqui. Houve mais, mas desta feita pela positiva. O Comité retirou quatro locais da lista de Património Mundial em Perigo por considerar existirem progressos na sua conservação. A saber: o Parque Nacional de Everglades, nos Estados Unidos; a Reserva do Rio Plátano, nas Honduras; os Palácios Reais de Abomey (Benin) e o vale de Katmandu, no Nepal. Ao inverso, nesta 31.ª sessão do Comité da UNESCO foram inscritos três novos locais na lista de património em perigo: as ilhas Galápagos, no Equador; o Parque Nacional de Niokolo-Koba, no Senegal, e a cidade arqueológica de Samarra (Iraque).


Diário de Notícias

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