(Uma bandeira é um pedaço de pano, irmão)
Mas,
de
sacu_didela,
como está afoita ao vento,
as estrelas caem-lhe por terra
e resvalam-se-lhe (presumo hinos
e alvíssaras)
pelos cueiros
…cidade de drenagens entupidas!
é de quando (nem chove),
assim,
comem-nas terras
- elas, aquém do esteio
e feitas bocas -,
afagos,
tragos
mostos sem medida
comem-nas mátrias,
com queijo e fiambre,
nos detalhes,
intimidades
e territórios;
(Uma bandeira de céu, de mar e de sangue, irmão?)
Mas,
de
sacu_didela,
como se liquefaz seu vermelho,
seu maluco azul, de céu e mar
e menstruam-lhe (a cada mês
o arquipélago não fecundado)
disfuncional útero
…cidade de útero removido!
é de quando,
assim como aos oceanos,
as ilhas ficam
- às tantas, que se perdem
pelo estio das estrelas -,
mas de morderem também,
ou comendo-as ainda
(com preservativos)
as ilhas são frutos secos,
amêndoas do destino,
caroços e destroços,
cancerígenos trópicos
pátrias
e cloacas outras…
Filinto Elísio
in Me_xendo no Baú. Vasculhando o Ú
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