quarta-feira, 1 de abril de 2009

Chalk drawings and messages

New York, circa 1971-early 1990s, © Helen Levitt.

A Way of Seeing Morreu a fotógrafa Helen Levitt, a diva dos instantâneos de Nova Iorque. Os insólitos, as loucuras, o mood da cidade mais cool do planeta não escaparam às lentes de Levitt que clicava com genica de artista plástica e com embriaguês de poeta. A minha alma triste, que é também de crosstown, andarrilho que sou das esquinas, testemunha das ruas fechadas, dos Dead End Streets, dos baixios que os viadutos concedem, do Harlem e do Bronx às 3:00 A.M., dos vagabundos que recolhem latas de alumínio e garrafas de plásticos em carros roubados nos supermercados, de tudo. Dos pintores das pontes, dos cabo-verdianos nos andaimes das pontes suspensas, de quando os aviões embateram nas torres gémeas da World Trade Center. De tudo tão fatídico. A way of seeing...O Paraíso tropical de Humboldt (...) Em menos de uma semana, o Beagle chegou à costa ocidental de Santiago e ancorou na baía da Praia. Com FritzRoy, fez visitas sociais, encontrando-se com o governador português e o cônsul americano. Depois, passeou pela cidade, como turista, passando por soldados com armas de madeira, crianças castanhas de tronco nu e currais de cabras e porcos. Chegou a um vale profundo, nos arredores, e aí, finalmente, encontrou o Paraíso de Humboldt (...) Tempo & Paciência O jornalista e amigo Francisco Fontes nos dá conta da impossibilidade da antologia poética Destino de Bai, lançado desde Julho de 2008, em Coimbra, chegar a Cabo Verde. A ONGD Saúde em Português não diz nada ao coordenador da antologia. Em relação aos exemplares a que temos direito, devo assumir que me falta Tempo & Paciência para mendigar tal obra aos donos do mundo. Fuck them all...

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