quinta-feira, 5 de junho de 2008

Lusotopia


Navegar é preciso

Lisboa, diferente de outras capitais europeias, é clara e brilhante, amanhecida mais cedo para o meu contentamento. Cruzo com pessoas que não conheço, mas que, pelo semblante familiar, me remetem a Cabo Verde. Falar em português, sem esconder este primado crioulo que me anima, é fazer parte de uma grande nação. A lusofonia, com a inclusão da nossa diversidade, é uma realidade com sentido. Pena que os homens, nos seus desvios, se esqueçam que navegar é preciso...

Here and now

É tradição o Carnaval Jamaicano. Até os bazares hindus e persas vendem bandeiras com o Leão de Judá. Aparece à janela um nigeriano, albino que nem Salif Keita. “É tudo à Portobello Road”, diz-me um parceiro angolano, habituado ao lugar, como poucos. Os haitianos preferem “compass” e eu, marciano neste planeta, julgava ouvir “zouk”. Gilberto Gil, em “Here and Now”, a cantar assim:


Here and now, I guess I know how
Remote and secret that could be
The time when a man can lay down
And the place where he can run free


Dia Mundial do Ambiente

Celebra-se hoje o Dia Mundial do Ambiente. O planeta não está no melhor caminho e os humanos também não parecem estar a fazer deste um mundo melhor. Não basta o discurso da beleza, nem mesmo o do bem, ou mesmo o da inocência, ou o do romantismo. Em verdade, falta algo às acções dos governos, dos partidos politicos, dos empresários, das ONGs e dos professores. Falta um grande engajamento a tudo...de todos.

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