terça-feira, 22 de novembro de 2005

Monte Birianda

Estive e nunca estive neste lugar. Há qualquer coisa de topo do mundo. Para além do falso horizonte das achadas e das várzeas. Vi o teu olhar nos olhos de muitas mulheres. E de muitos homens que, de soslaio, também miravam o desfiladeiro. Mentalmente declamei poemas desconexos. Bocados de Pessoa salpicados aos de Borges e os meus pobres versos de permeio. Este lugar tem música. Cada pedra guarda acordes inaudíveis e tu sabes o que significa música nas pedras.

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