A solidão é uma espécie de espelho. Esse tempo que demora uma estrela cadente nos meus olhos. Mirada de transeuntes apressados, diria. Hora do rush. O sol a pôr-se em cores estivais. Pensar, de relance, em alguém. Fugaz o dia que acaba. E nunca mais regressa. Mesmo que na boca, sinta ainda o gosto do retorno impossível. No meio das pedras, uma insistente flor. A cidade estendida, do monte até ao mar. Sou andarilho de muitos mundos. Retirante…
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