sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Penso, logo inexisto

Meninos,

O fim do neoliberalismo traz-nos a marca da besta na testa. Terá sido o recuo para o mercantilismo com as suas medidas proteccionistas. É a Idade dos Média e dos capitalistas medíocres que já levavam o barco à pedra. Nada de Pierrot, nada de Pigmalião. O Teatro acabou. Ninguém pode ou deve estar eufórico (e muito menos alegre) nesta era do inexistencialismo. Nem os pin-up ambientalistas, nem os bestas das marinas sobre a ecologia. O fulgurante colunista de serviço decretou morte aos poetas. Aos artífices da palavra, em que, pela rama das metáforas, se arriscavam Cristo e Anti-Cristo. Blog também pode ser fascista. Ai, pode. Será que poderemos descortinar luz no fundo desse túnel do egoísmo? Não briguem porque nada valerá mais a pena. Deus é um verbo à-toda, propalava-nos esse maluco do Sal. Era Woody Allen a dizer: “E se nada existir?! Neste caso, paguei caro demais pelo tapete da sala”...

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