sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Otherwise
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Mais um grau de separação
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Covardia
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Desobediente
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Das Kapital
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Momismo & etc
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Cada post
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Cicciolina
fevereiro sol
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Azul
Nada como ouvir Princesito a cantar Azul, um batuku progressivo, uma lírica em skating e um arranjo com a boa griffe de Hernani. Espectacular. Minina si bu mai folau, minina n ta nhemeu ti n farta...
Revertério, poxa
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Cronópios
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Bosão, tetrápodes e sujas
Penso, logo inexisto
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
A quem possa interessar
A quem interessar possa
Dança das Ilhas
Melhor Idade
Tão lindo quanto
E por falar nisso
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Blog
Blog é site de autor. Às vezes, pode ser animado por colectivo. Outras vezes, prestar-se-á a joint. Mas, estruturalmente, Blog é para o ego meeeeesmo. E depois? Jorge Tolentino escreveu isto: cada Blog tem a sua razão de ser e estar. Que é fundamental que cada um se sinta bem. Com descontracção, sobretudo. Sempre que escrevo um post, digo para os meus botões merde à celui qui lira. Que dimensão cósmica nos empresta este Fevereiro, por exemplo? Vejamos todo o insólito, dir-se-ia explosão de uma supernova. Viemos de Deus? Dos deuses? Dos não deuses? Do Big-Bag? Ou do Rebond? Quem sabe ainda nem tenhamos vindo. Que frio na cidade da Praia. Entro num Starbucks imaginário e du café, beaucoup de café. Du Café Margoso. Diante da Gare, os clowns e os robocops confrontavam-se. Enquanto isso, benjamins de merda preparam-nos a constituinte. A actualidade vampiriza a realidade. Hay que endureserse...
Turismo
Quanto ao Turismo, eis o sector que precisa ser requalificado em Cabo Verde. Com urgência. Não apenas para transcender o binómio sol & praia, mas para acrescentar melhor e mais diversificada oferta. Este País tem potencialidades ambientais, paisagísticas, culturais e históricas. Potencialidades humanas, sobretudo. A promoção turística deverá passar por mais complexidade e mais ousadia. Reinventemos a nossa opção pelo Turismo. Crioulizemos o Turismo! Alupekemo-lo. Distanciemo-nos dos caminhos tomados no Sal e na Boavista posto que, soberanos da silva, não nos contentamos chulos, putas, passadores de droga e vendedores ambulantes. O importante é recolocarmos o eixo no Arquipélago e não nos aderirmos ao circuito de forma atávica e acrítica. Não podemos aceitar o estatuto do indigenato recauchutado, nem levar a cabeça para o altar dos novos canibalismos do capital. O Turismo é, antes de mais, diálogo e conhecimento. É, antes de mais, afã antropológico. E que seja sustentável, no que a semântica empresta força a tal sentença…
sábado, 7 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Scarlett Monumenta
Skeptoid 1
Blogaria
Ó Balentin, óóóó
Argila
a vida se divide
e em duas artes
o imponderável
do corpo se revela.
Pela primeira arte
o rito do amor é chamas;
pela segunda
o mito da paixão é dádiva.
E a dor de não amar
o amor é devaneio torpe
porque o prazer inflama
a dor de não doar
o corpo ao precipício.
E tudo que tu dizes
o barro dos teus olhos
o brilho do teu rosto
o sal dos teus dedos
de marfim e tédio
tudo é impasse
pois tudo está exposto
à liturgia da divisão das partes.
Dimas Macedo
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
When the saints go marching in
Of those who've gone before,
And we'll all be reunited,
On a new and sunlit shore,
Oh, when the saints go marching in
Oh, when the saints go marching in
Lord, how I want to be in that number
When the saints go marching in
And when the sun refuse to shine
And when the sun refuse to shine
Lord, how I want to be in that number
When the sun refuse to shine
And when the moon turns red with blood
And when the moon turns red with blood
Lord, how I want to be in that number
When the moon turns red with blood
Oh, when the trumpet sounds its call
Oh, when the trumpet sounds its call
Lord, how I want to be in that number
When the trumpet sounds its call
Some say this world of trouble,
Is the only one we need,
But I'm waiting for that morning,
When the new world is revealed.
(Popular)
Have you met Miss Jones
tal qual à neve, apaixonada tu das névoas,
das paisagens baças, que das metáforas,
direi, sopro dos pubs, mesmo que proves,
brisas dos beirais, choupos e janeiras,
este amor de vida toda, o mirar o tibre,
o sol atreito de uma tarde que parte
o alarde pretérito das horas impúdicas,
e tu, ouvindo blues, sejas noite infinda,
fria...
filinto elísio
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Ventania
Venta em Cabo Verde. Às vezes, com o pó de terra. Outras vezes, com o friozinho da boca-da-noite. Quando venta, lembro-me do conto “Noite de Vento”, de António Aurélio Gonçalves, prosa crioula insuperável. O vento, na Fonte de Filipe, vem de longe, de terras desconhecidas. Aflora a Assomada de João d´Évora com um rumor de fornalha, crepitando por uma linha de cumeadas. Belíssimo! Venta. Ventania. E alguém me diz que, diante de tamanho apagão, deveríamos pensar na energia eólica a sério, pois esta alimária dependência dos fósseis inibe qualquer pretensão competitiva. Venta e isto me sugere um campeonato de windsurf. Do kitesurf. E isto, bem feito e com parcimónia, já seria economia. Nem sempre economia é hard, podendo no nosso caso ser soft – dos serviços. Do conhecimento. E do entretenimento. Venta em Cabo Verde. E o cata-vento, no cimo desse telhado, me ensina que mudar de rumo (do País, que não há meias-medidas) é sisma de povo heróico…
Suprematura
Dos 33 aos 83… refiro-me obviamente ao STJ. Ou da absoluta inocência à absoluta falta dela, passando pelo pacto partidário a nos impor juízes, e a desvirtuar, uma vez mais, o espírito constitucional que ora reclama, como pão para a boca, urgente revisão. A amplitude etária de 33 a 83, que é do imberbe brio ao caducado relator, é o intervalo com que a nossa Justiça doravante se assenta, estando metade do País a deplorar a promíscua confusão entre o pacto e o conluio. E deste novo arquétipo, cuja desnatura espanta o nosso demónio aquiescido, só nos restará o refrão do hilariante poema de Arménio Vieira – somos animais de capoeira! – vate que reflectirá a zoomórfica sensação diante dos dados lançados. Por que teremos de passar aos nossos deuses tamanho cheque em branco?! Dizer mais que isso não será apanágio de cronista, mas de toda a cidadania deste arquipélago que, a estas horas, deveria ocupar as ruas…
Esse “ntufato”
Tal como um “entremeio de calcinhas” ou um “ciccioto di mezzanote”, assim a imitar o Setebelezas, o Prancinha gozava dos “novos revolucionários”. Os rapazes e as raparigas resolveram, depois de algum espavento, matar-nos o velho. Seria para amanhã. Mas a estória que broxou a História, já que a intenção era mais risível que o siso, fora de o velho estar morto desde ontem. Diante de assaz desprimor que o florilégio da leviandade permite, essa rapaziada resolve, de uma assentada, emigrar-se para o novo território da semântica. Estou hermético? Não se riam, mas, no começo, era o Verbo… (mas só sintaxe, companheiros).