quinta-feira, 22 de março de 2007

A mando de O Padrinho


Clara idade

Na tertúlia instalada sobre a realização do Simpósio Internacional da Geração Claridosa, parece-me correcta a posição defendida pelo artista Abrãao Vicente. E a razão é simples: a tese da modernidade exclui determinações localistas e regionalistas do fenômeno literário, para apresentá-las como produtos da pura evolução estética universal, mesmo em face do lócus local e regional. Efectivamente, temos de evoluir sobre a visão provinciana e redonda, aprendida pela rama. Renegar assaz simplificação implicaria descer ao plano da experiência estética, que tem que ser entendida como prática social e histórica mais alargada, e não como uma luminária surpreendente e out-of-the-blue, de alguns gênios isolados. A Claridade, pela profundidade nacional que teve e pelo alcance universal que lateja, dispensa que lhe defendam de forma sectária e excludente. Clara idade precisa-se. Façamos pois, no próximo ano, o Simpósio, em Fortaleza. E, se der, na ilha do Maio ou em Macau.

Ideal Clube

Almoço no Ideal Clube, com o Presidente Pedro Pires. Mais três títulos honorifícos. O de Membro da Academia Cearense de Letras, a mais antiga do Brasil, do Clube do Bode e do Ideal Clube. Os melhores intelectuais do Ceará reúnem-se para prestigiar Pires. Quando Casimiro de Pina, vulgo Peninha Mon Petit, disso souber...

Se a insensatez fosse colírio

Mesmo discordando de certo colibri, eu tenho lido as suas crónicas e as suas visitações, quase sempre ligeiras e brejeiras, pelos grandes teóricos da liberdade e da ética. Agora, levianas e desprovidas de senso, inclusive o crítico, serve a barriga de aluguer à maçonaria bem visível. A mando de O Padrinho, logo se vê...

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