(...)
Tem um Brasil que é próspero
Outro não muda
Um Brasil que investe
Outro que suga
Um de sunga
Outro de gravata
Tem um que faz amor
E tem outro que mata
(...)
Brasis. Seu Jorge
Tem um Brasil que é próspero
Outro não muda
Um Brasil que investe
Outro que suga
Um de sunga
Outro de gravata
Tem um que faz amor
E tem outro que mata
(...)
Brasis. Seu Jorge
Por cortesia da minha amiga e parceira Rubi, ganhámos alguns bilhetes para o show de Seu Jorge, no Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar. O Espaço Verde era pequeno demais para os milhares que queriam ver o artista de voz poderosa, virtuso de instrumentos e personagem “Zé Pequeno”, no filme Cidade de Deus. E eis que aparece Seu Jorge, esbelto como um atleta e dreadlocks, a cantar um suingado samba-rock. A banda, com endurance de samba, funk e pagode, bate um som pesado e não há como ficar parado numa clave do tipo Jorge Benjor. Às vezes, lembra Gilberto Gil, em toada de samba de break; outras vezes, o gingado leva para Zeca Pagodinho, ou não fosse o artista também carioca da gema. Mas Seu Jorge é ele mesmo e ele próprio. É a favela que se revela no seu lado criativo. O show vem cheio de proposta social e de cidadania. “Se eu pudesse não seria um problema social”, canta, com causa e consequência, a voz que vem das margens brasileiras.
1 comentário:
Filinto, acho que ele era o condutor de autocarro, não o Zé Piqueno... acho.
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