A Luiz Deusdara, Sílvio Baptista e Carlos Hamelberg
Uma pedra, ínfima que seja,
No seu significado de coisa
No que esconde de átomo,
Nos conta Deus em tudo...
Medra nela certa melodia,
Alguma dita no seu dorso,
Outra dentro da matéria,
Onde, diúna, a lua soletra...
Pode-se sonhar a pedra,
Cantá-la e amá-la assim,
E domá-la no seu canto...
Pode-se retornar ao Verbo,
Ao recomeço, sobretudo,
Do encanto da poesia...
Filinto Elísio
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