sexta-feira, 21 de setembro de 2007
É quando apetece correr até ao infinito
É quando apetece correr até ao infinito,
Morrer, de manha, na praia, na montanha
Ou rir da Luz, do Sétimo Dia e do seu selo
Com que se constrói paralaxe no seu erro…
Poemas substantivos, palavras que são
Tudo menos adjectivos e complementos
De Musas sem lácio, assim cruas e nuas,
Querubim de seios e de estrelas no vão…
Outra poesia que não esta, algo que leve
E traga ao gosto desta fome, ida e volta
Que me não travem a sina de argonauta…
E eu fique, de tão segredo quão esfinge,
Odisseia ou périplo e de assaz degredo
Sem eira, nem beira, simples marginal…
Filinto Elísio
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário