Metes-lhe a espada, deste lado e esgrimas,
Sempre, para lhe calar o coração e atordoas,
Nele, tudo o que pressentes ter certa cotovia,
Ressentes, depois, sua morte em lágrimas…
Renitente, à tua bússola faltará o norte,
Sem rei, nem roque ou de sorte tão pouco,
Será, se tanto, miragem esta tua viagem…
Oásis de sonhos, sendo reais os desertos,
Nereidas nas nuvens às putas dos portos
E moinhos de vento em páginas brancas…
Terás, sim, perdão no calvário dos mortos
E nesse purgatório, bula de tantas ancas,
Deusas vaporosas e palancas andaluzas…
Filinto Elísio
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