Venta. Lembro-me da minha tia-avó Mamazinha a discorrer sobre o equinócio. Lá fora o rebuliço do vento. Aquele redemoinho. O silvo de uma melopeia triste. Dos que cortam na alma. E o fino corte na fímbria da tristeza. Das que se revelam apenas num olhar de soslaio. Relance de transeunte. Fugaz estrela. Ou tão-só cadente. A riscar o céu. As luzes, os sons, as gargalhadas, a mesa farta e o pinheiro enfarpelado se esvaem na retina desse espelho. De nada adianta a multidão se cá dentro deambula, alheio ao vento, um homem só…
1 comentário:
Filinto é uma honra "recebe-lo" no SoPaFla!
Vi aqui no Albatroz e no Horizonte os seus recados para mim sobre o Imargens :)
Obrigada pelos seus votos. Estou mesmo a precisar de tudo isso.
Tudo de bom para sí também.
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