quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Poesis

Vindo de Lisboa

Mas a caminho de Fortaleza, faço contas ao meu rosário. Há coisas para sorrir, amores da jornada e lutas por fazer. Lido-me mal com o jogo perverso daqueles que atiram pedras e escondem a mão. Ou montam grosseiras cabalas, à beira de um sub mundo. Para além disso, sou apenas um homem que ama e escreve poesia. O melhor do dia é o aniversário de António Leão Correia e Silva. Os tempos, para lá das máscaras e das suas zonas de sombra, são de festa, sim senhor. Muitas e boas para o meu mano Tó…


Edith Piaff

Assisti, pelo DVD, ao filme "Piaf – Um hino ao amor" (La Môme). O filme aborda a vida da grande cantora francesa, da aurora ao crepúsculo, com intensidade dramática e excelente interpretação. Vale a pena ser visto. Terá faltado alguma paralaxe existencial, na minha modesta opinião. Mas isso seria tarefa para um Truffaut, se ainda estivesse vivo…

Alguma poesia


Acampei no país da tua ternura com uma bússola desvairada nas mãos. / Caíram as pétalas da rosa-dos-ventos e os rumos estão cegos. / Que delírios ou que fomes amordaçam fúrias para além das montanhas? / Que tesouros ou que náufragos marcaram hora com o inevitável para além das vagas? / Qual a coragem da esperança diante do sim e diante do não? (José Costa Matos)

E mais música, maestro

O CD Badyo, de Mário Lúcio Sousa, prestes a vir ao convívio do público, é uma obra que merece atenção e aplauso. Atenção, porque, aparentemente simples, a composição, interpretação, arranjo e produção trilham caminhos complexos. E aplauso, porque, uma vez mais, o amigo Tchilo, nos prestigia com um trabalho bem conseguido e eivado de bom gosto. Na linha dos melhores, Badyo desnuda-se completamente e, sem perder identidade, assume a universalidade. É Mário Lúcio Sousa no seu momento mais “ecológico”…

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