terça-feira, 5 de maio de 2009

Sob-notas

Violão de Lela

Faleceu ontem, aos oitenta anos, Manuel Tomás da Cruz, mais conhecido por Lela Violão, toada de seresteiro, ser humano bom, meu amigo. Em Lisboa, onde me encontro, choro a eternidade da sua ausência. Tocador nos bailes da boémia, desde os 14 anos. Ele deixou-nos um disco - Caldo de Rebeca - em parceria com o violinista Martin Schaefer. Em verdade, não faleceu o Violão. De Lela…


Aleluia pantagruélica

Deixei de ir ao espectáculo de Lenny Kravitz, no Pavilhão Atlântico, para jantar em casa do Mito e da Rita, no Bairro Alto. Para além dos donos da casa, somos eu, Abraão Vicente e José Cunha. Aleluia pantagruélica, regada a bons vinhos: Gambas ao Molho de Alho Francês e Pato no Forno e Arroz de Alho – um poema. Cunha, um dos grandes poetas cabo-verdianos a emergir, fez incursões dramáticas sobre a minha poesia.


Feira do Livro de Lisboa

Acordo neste dia 6 de Maio, em quarto de hotel, ouvindo Unforgettable, de Nat King Cole. A só (e sozinho, como me sinto), balbucio a frase de Jorge Luís Borges: “Que outros se gabem dos livros que lhes foi dado escrever, eu gabo-me daqueles que me foi dado ler.” Por isso, releio A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro, um romance obrigatório. Também por isso e antes de ir lançar Li Cores & Ad Vinhos, hoje às 18H00, ao Centro Cultural de Belém, passarei o dia no Parque Eduardo VII, na Feira do Livro de Lisboa.

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