1.
Li, com muito interesse, e achei consistente a indignação da historiadora Iva Cabral sobre o papel do Estado de Cabo Verde em relação à figura de Amilcar Cabral. O aparato oficial, resumido à efeméride de 20 de Janeiro, é recorrente e insuficiente. O legado de Amilcar Cabral não deve ser relegado ao arquivo morto, mas sim transportado para as escolas e para o debate cultural, científico, social e político, pelo valor intrínseco que detém. Visto com alguma complexidade, poderemos perceber que Amilcar Cabral continua a ser um activo para a construir o futuro e não um passivo do processo histórico. Não só pela dívida histórica, mas para a estratégia de desenvolvimento, Cabral significa um enorme bónus para os cabo-verdianos. Sejamos coerentes e consequentes…
2.
Excelente a escrita do poeta José Luis Hopffer Almada sobre Amilcar Cabral. Analista superior, JLHA tem uma compreensão complexa do perfil do Fundador da Nacionalidade Cabo-verdiana. Lendo o texto do poeta-analista sobressai a pergunta se não terá chegado a hora de se criar uma cátedra de Estudos Amilcar Cabral. Fica a pergunta aos mais avisados...